Canceriano, palmeirense, casado há 51 anos, homem cheio de conceitos e princípios, de fé imensurável. A primeira vista soa como uma incógnita, impressão desfeita logo após a primeira troca de palavras, mostrando-se um homem sensível, apesar de um pedaço de aço em seu peito devido a um enfarte.
Nascido no interior de São Paulo, em 1932, na cidade de Itatiba, Roberto Salvagno inicia sua grande história de vida. Perdeu sua mãe aos dois anos de idade, vivia com a madrasta, um irmão mais velho que faleceu aos 23 anos de idade de uma doença chamada nefrite, que naquela época não se tinha muitos recursos para ser tratada, e o pai; pessoa a quem se refere com muito carinho, mencionando ser um homem excepcional e íntegro. Já sua madrasta, o criou na base das pancadas, havendo muitos atritos. Ainda assim, a chamava de mãe, pedia-lhe sua benção e sentia amor por sua pessoa. Seu Roberto, senhor agradável, acolhedor e com um ótimo senso de humor, conteu-se para não soltar alguns “palavrões” quando entramos no assunto sobre a política brasileira. Para ele, nesse caso, não existe exceção para a regra, todos não prestam. “É tudo filho de qualquer coisa, menos de mãe” diz ele. Tudo o que Seu Roberto não é, é um homem alienado, lê jornal todos os dias, se mantém atualizado, tanto que fez algumas analogias com as políticas japonesa e americana.
Foi numa festa de São João que Seu Roberto conheceu a pessoa mais importante de sua vida, Dona Marina, sua esposa a 51 anos, com quem tem cinco filhos. Família pela qual batalhou muito para nada lhes faltar. Quando completou a maioridade, inscreveu-se na polícia rodoviária de São Paulo, lugar onde aprendeu a fumar e a ser bobo, segundo seus companheiros de trabalho. Eles não falavam, mas pensavam pelo fato de Seu Roberto nunca ter aceitado nenhum tipo de propina de traficantes e contrabandistas. Ficou lá durante oito anos até virar motorista particular do dono da empresa onde trabalhou mais dezesseis anos, ele sentia que possuía mais utilidades a ser apenas um motorista, e conseguiu se infiltrar em outros cargos. Mudou de emprego tornando-se coordenador geral de transportes da caloi por seis anos, a saga (assim intitula sua trajetória) continuou quando parou no real expresso sendo gerente geral. Trabalhou 42 anos até se aposentar, mesmo com o inps constando que foram só 32 anos de trabalho.
Homem de espiritualidade forte, cristão católico, com uma fé inabalável. Ainda criança, quando saiu de Itatiba para morar na casa de uma tia solteirona, adquiriu uma violenta sarna pelo fato de dormir no chão com os cães. Médico nenhum conseguiu dar jeito na situação, estava em carne viva quando seu avô deu um basta, matariam a sarna antes que ela o matasse. Seu Roberto foi levado a uma benzedeira que salvou a sua vida indicando um sabão de cinzas para tomar banho. Ele sarou.
Durante 39 anos foi fumante, tornou-se um homem obeso, chegando a pesar 114 quilos, até que enfartou pela primeira vez, porém, não percebeu. No segundo a história foi diferente; “a dor do infarto põe dor de parto e renal no bolso”, diz ele. No segundo enfarto, acordou ensopado de suor e com âncias. Esperou passar a dor para não ter que acordar Dona Marina, até que a dor voltou com mais intensidade e a acordou, avisando que estava enfartando. Ficou internado 36 dias, passando por cateterismos, cirurgias, e por uma sensação de impotência única. E aquele famoso filme da nossa vida passando pelas nossas vistas. Hoje, Seu Roberto tem quilos a menos, um pedaço de aço em seu peito, não tem mais o vício do cigarro, faz caminhadas todos os dias e se sente muito mais disposto. Ele conta que quando saiu da estadia no hospital, passando pela paulista desabou em prantos. “É uma sensação, sei lá, que você ganhou uma vida, que você foi um tremendo de um “mané”, fazendo coisa que não devia fazer para ganhar um presente que não precisaria ter ganhado se ouvisse as palavras sábias do médico do hospital sorocabano. Me achei o super- homem, no fim eu sou um super -tonto”
Seu Roberto é palmeirense roxo, adora ver futebol, mas não joga. Não queria falar muito sobre o assunto pela derrota do dia anterior, outros hobbys que ele tem é pescar e dirigir, só teve 3 multas em 57 anos de carteira, e dois acidentes de carro. “Me amarro em pegar a estrada e admirar aquilo que Deus criou”. Quando era jovem gostava de lutar boxe, mas por repressão de seu pai, abandonou. Seu Roberto, aos 76 anos é um homem completo, admirado e amado por sua esposa, seus cinco filhos e sete netos. Mostra-se satisfeito com aquilo tudo que conquistou, pelo ser humano que se tornou, não guarda mágoa de nada e de ninguém, e quer que Deus lhe dê saúde e força pra ajudar aqueles que precisam de sua ajuda. “O homem vai para a lua, mas não consegue amenizar o sofrimento das pessoas”, afirma ele ao falar de pessoas que sofrem de doenças ingratas como o câncer.
Nascido no interior de São Paulo, em 1932, na cidade de Itatiba, Roberto Salvagno inicia sua grande história de vida. Perdeu sua mãe aos dois anos de idade, vivia com a madrasta, um irmão mais velho que faleceu aos 23 anos de idade de uma doença chamada nefrite, que naquela época não se tinha muitos recursos para ser tratada, e o pai; pessoa a quem se refere com muito carinho, mencionando ser um homem excepcional e íntegro. Já sua madrasta, o criou na base das pancadas, havendo muitos atritos. Ainda assim, a chamava de mãe, pedia-lhe sua benção e sentia amor por sua pessoa. Seu Roberto, senhor agradável, acolhedor e com um ótimo senso de humor, conteu-se para não soltar alguns “palavrões” quando entramos no assunto sobre a política brasileira. Para ele, nesse caso, não existe exceção para a regra, todos não prestam. “É tudo filho de qualquer coisa, menos de mãe” diz ele. Tudo o que Seu Roberto não é, é um homem alienado, lê jornal todos os dias, se mantém atualizado, tanto que fez algumas analogias com as políticas japonesa e americana.
Foi numa festa de São João que Seu Roberto conheceu a pessoa mais importante de sua vida, Dona Marina, sua esposa a 51 anos, com quem tem cinco filhos. Família pela qual batalhou muito para nada lhes faltar. Quando completou a maioridade, inscreveu-se na polícia rodoviária de São Paulo, lugar onde aprendeu a fumar e a ser bobo, segundo seus companheiros de trabalho. Eles não falavam, mas pensavam pelo fato de Seu Roberto nunca ter aceitado nenhum tipo de propina de traficantes e contrabandistas. Ficou lá durante oito anos até virar motorista particular do dono da empresa onde trabalhou mais dezesseis anos, ele sentia que possuía mais utilidades a ser apenas um motorista, e conseguiu se infiltrar em outros cargos. Mudou de emprego tornando-se coordenador geral de transportes da caloi por seis anos, a saga (assim intitula sua trajetória) continuou quando parou no real expresso sendo gerente geral. Trabalhou 42 anos até se aposentar, mesmo com o inps constando que foram só 32 anos de trabalho.
Homem de espiritualidade forte, cristão católico, com uma fé inabalável. Ainda criança, quando saiu de Itatiba para morar na casa de uma tia solteirona, adquiriu uma violenta sarna pelo fato de dormir no chão com os cães. Médico nenhum conseguiu dar jeito na situação, estava em carne viva quando seu avô deu um basta, matariam a sarna antes que ela o matasse. Seu Roberto foi levado a uma benzedeira que salvou a sua vida indicando um sabão de cinzas para tomar banho. Ele sarou.
Durante 39 anos foi fumante, tornou-se um homem obeso, chegando a pesar 114 quilos, até que enfartou pela primeira vez, porém, não percebeu. No segundo a história foi diferente; “a dor do infarto põe dor de parto e renal no bolso”, diz ele. No segundo enfarto, acordou ensopado de suor e com âncias. Esperou passar a dor para não ter que acordar Dona Marina, até que a dor voltou com mais intensidade e a acordou, avisando que estava enfartando. Ficou internado 36 dias, passando por cateterismos, cirurgias, e por uma sensação de impotência única. E aquele famoso filme da nossa vida passando pelas nossas vistas. Hoje, Seu Roberto tem quilos a menos, um pedaço de aço em seu peito, não tem mais o vício do cigarro, faz caminhadas todos os dias e se sente muito mais disposto. Ele conta que quando saiu da estadia no hospital, passando pela paulista desabou em prantos. “É uma sensação, sei lá, que você ganhou uma vida, que você foi um tremendo de um “mané”, fazendo coisa que não devia fazer para ganhar um presente que não precisaria ter ganhado se ouvisse as palavras sábias do médico do hospital sorocabano. Me achei o super- homem, no fim eu sou um super -tonto”
Seu Roberto é palmeirense roxo, adora ver futebol, mas não joga. Não queria falar muito sobre o assunto pela derrota do dia anterior, outros hobbys que ele tem é pescar e dirigir, só teve 3 multas em 57 anos de carteira, e dois acidentes de carro. “Me amarro em pegar a estrada e admirar aquilo que Deus criou”. Quando era jovem gostava de lutar boxe, mas por repressão de seu pai, abandonou. Seu Roberto, aos 76 anos é um homem completo, admirado e amado por sua esposa, seus cinco filhos e sete netos. Mostra-se satisfeito com aquilo tudo que conquistou, pelo ser humano que se tornou, não guarda mágoa de nada e de ninguém, e quer que Deus lhe dê saúde e força pra ajudar aqueles que precisam de sua ajuda. “O homem vai para a lua, mas não consegue amenizar o sofrimento das pessoas”, afirma ele ao falar de pessoas que sofrem de doenças ingratas como o câncer.
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