Por Caroline Albanesi
Augusto é gente como a gente, não pode mudar o mundo, mas tenta mudar a si mesmo.
Augusto Cavalcante é um adolescente comum, que se interessa por garotas, amigos e música, mas é visto de forma diferente, pesa 127 kg. O garoto só tem 15 anos e já vive drama de adulto, se diz infeliz por comer demais, mas come cada vez mais por estar infeliz.Numa sociedade em que a aparência sobrepõe os valores éticos do homem, um jovem obeso não passa de uma anormalidade para muitos que ainda enxergam o mundo com grandes restrições.
Augusto é meigo, tem tanta vergonha de ser visto que sua fala é contida e o olhar cabisbaixo. Suas mãos estão sempre molhadas de suor e seus ouvidos já se acostumaram com os infinitos apelidos maldosos que surgem das bocas de seus "colegas" de colégio: "baleia", "elefante", "gordo obeso", e o pior até hoje, na opinião do garoto, que foi "nojento", quando a partir de então, passou a se sentir assim.
Sente-se culpado por estar vivo, e afirma que comer hoje é uma necessidade e não prazer: "Sempre que coloco alguma coisa na boca todos olham e pensam que não deveria estar fazendo aquilo". Augusto não sente mais o gosto do alimento, mas o peso de culpa que cada migalha lhe causa.
Seus pais, dona Marília e seu João, não sabem mais o que fazer. O casal, proprietário de um empreendimento em São Paulo, faz terapia em grupo na companhia de seu filho, mas diz não poder mudar o mundo. A relação dentro de casa hoje é outra, além de alimentos saudáveis, muita conversa para aproximar o filho dos pais e distanciá-lo de suas constantes crises de angústia. Augusto concorda, hoje vive muito melhor, reconhece a grandeza que existe dentro de si mesmo e busca combater os excessos de seu corpo por meio de uma alimentação equilibrada, exercícios e muita autoestima. Afinal, o exercício mais importante é aquele que vem de dentro e se reflete no exterior, é a beleza que não tem idade e nem peso, mas que vale muito.
Augusto é meigo, tem tanta vergonha de ser visto que sua fala é contida e o olhar cabisbaixo. Suas mãos estão sempre molhadas de suor e seus ouvidos já se acostumaram com os infinitos apelidos maldosos que surgem das bocas de seus "colegas" de colégio: "baleia", "elefante", "gordo obeso", e o pior até hoje, na opinião do garoto, que foi "nojento", quando a partir de então, passou a se sentir assim.
Sente-se culpado por estar vivo, e afirma que comer hoje é uma necessidade e não prazer: "Sempre que coloco alguma coisa na boca todos olham e pensam que não deveria estar fazendo aquilo". Augusto não sente mais o gosto do alimento, mas o peso de culpa que cada migalha lhe causa.
Seus pais, dona Marília e seu João, não sabem mais o que fazer. O casal, proprietário de um empreendimento em São Paulo, faz terapia em grupo na companhia de seu filho, mas diz não poder mudar o mundo. A relação dentro de casa hoje é outra, além de alimentos saudáveis, muita conversa para aproximar o filho dos pais e distanciá-lo de suas constantes crises de angústia. Augusto concorda, hoje vive muito melhor, reconhece a grandeza que existe dentro de si mesmo e busca combater os excessos de seu corpo por meio de uma alimentação equilibrada, exercícios e muita autoestima. Afinal, o exercício mais importante é aquele que vem de dentro e se reflete no exterior, é a beleza que não tem idade e nem peso, mas que vale muito.
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